Martin Gaines
Neste artigo:
A última revolução industrial - a indústria 4.0, transformando as operações de fabrica, promovendo melhor uso dos dados conectados, apresenta um problema: existem dados demais para serem analisados.
Mesmo o mais simples sistema de produção apresenta milhares de informações que podem ser atreladas ao Manufacturing Execution System (MES - ou sistema de gerenciamento das atividades de produção). Volumes e capacidades; pressões e temperaturas; calibração e tolerâncias. Para operações em grande escala, onde milhares de unidades podem ser coletadas diariamente, é necessário coleta de dados por cada ponto - e possuir recursos para fazê-lo. Mas para os fabricantes menores, observar cada medida e métrica não é apenas redundante, mas pode ser ativamente prejudicial.
Afinal de contas, alguns pontos de dados são mais importantes para seus negócios que outros. E no espaço das PMEs, o sucesso depende dos detalhes: os pontos críticos de negócios que fazem a maior diferença.
90% das capacidades de uma empresa MES podem ser inúteis para você. O que significa que um MES com foco para empresas maiores pode não ser a ferramenta certa para PMEs - Você não precisa de um caminhão articulado para levar suas compras semanais para casa.
Vamos ver como um MES do tamanho correto faz mais sentido para a PME, e como você pode colocar suas mãos em um que se encaixe.
Mudança de paradigmas, oportunidades infinitas
As oportunidades da Indústria 4.0 hoje são muito parecidas com as que a Internet abriu há uma geração atrás. Pela mesma razão. Um PC básico sobre uma mesa é útil para uma pessoa. Conectá-lo a outros PCs, compartilhar dados, tornando-se útil para toda uma equipe, enquanto que conectá-lo a bilhões de outros no mundo inteiro traz infinitos recursos de SaaS, computação em nuvem, Data Center e serviços web.
Quando você conecta os pontos, você aumenta o valor para todos (conhecido como a Lei de Metcalfe.) Mas assim como os bancos online e os aplicativos de produtividade compartilham espaço com o Facebook e o Instagram, os principais jogadores MES tentam ser tudo para todas as pessoas. Soluções monolíticas com vastos conjuntos de recursos, necessitando de exércitos de consultores para ajustar e dar um empurrão na função. Em resumo: os MES em escala industrial levam muito tempo e são muito caros. (Uma grande implementação pode custar milhões.) Então, o que deve ser feito?
Beneficie-se de um serviço personalizado
Para um fabricante especializado menor, um MES pronto para uso é um exagero. Você gastará mais tempo mantendo-o do que obtendo valor com ele, e os recursos que poderiam entrar em melhoria contínua se afundarão em um sistema de software - e o MES não deveria economizar recursos?
Aqui está a palavra mágica: sob medida. Um MES projetado individualmente para sua PME, unindo os dados necessários promovem vantagem competitiva. Se a palavra "sob medida" o lembra £60.000 jóias e arquitetos de celebridades, pense novamente. Um MES sob medida é projetado sob medida para suas necessidades precisas ... mas os componentes que vão para ele são padrão. Dando a você o benefício de uma solução personalizada, mas as vantagens de custo da utilização de peças testadas e comprovadas.
Fazendo sentido ao MES
Paul Ferguson, da Getronics, faz uma analogia: um MES para PMEs é como um smartwatch. Ele reúne as principais métricas - frequência cardíaca, passos dados, quão atraente você fica em Spandex - e informa as que importam, para que você possa tomar medidas corretivas caso alguma delas apresente uma tendência incorreta. (OK, ele está brincando com a questão da atratividade).
É isso que torna um smartwatch útil: é compacto, fácil de usar e personalizado para você.
É CTECHro que uma clínica médica completa dispõe de scanners e sensores do tamanho de um armário que fazem muito mais - mas você não gostaria de carregá-los em sua corrida diária. Um smartwatch não é superdimensionado; ele é do tamanho certo.
Portanto, se você quer um MES que funcione para sua PME, pense como um smartwatch. Musashi Spain Villalba o fez.
As fortunas de Musashi Espanha Villaba
Musashi Spain Villalba, a metalúrgica com sede na Espanha, faz parte do Grupo Musashi do Japão, fornecendo a competência chave para a conformação a frio. Como muitas empresas estabelecidas, porém, seus controles de produção haviam ficado para trás no tempo, com muitos insumos manuais criando problemas de rastreabilidade ao longo da cadeia de valor.
A solução da Getronics para a Musashi, na Espanha, conectou processos em toda a empresa, desde o download de ordens de serviço do seu ERP até a captura automática da atividade da máquina, o que permitiu uma resolução mais fácil de paradas e incidentes. Até mesmo os bônus dos funcionários foram incluídos, calculados com base em dados reais coletados em tempo real - incentivando a responsabilidade!
Observe que todos os componentes já estavam disponíveis: a personalização criativa estava na forma como a Getronics configurou cada módulo para trabalhar em conjunto no contexto dos processos do fabricante. Foi isso que o tornou personalizado - e o que o fez funcionar.
Os resultados? A queda em questões de qualidade e a melhoria dos tempos de execução efetiva em todos os processos.
Conclusão
Essa é a visão da Getronics sobre o MES: aplicativos adaptáveis e flexíveis prontos para uso, unidos em uma solução de ponta a ponta, dimensionada para sua empresa. Como em outras tendências do setor 4.0, o valor não está apenas nas máquinas - está nas conexões de dados entre elas.
Intrigado com o que esta abordagem pode fazer pelo seu ambiente de produção do chão de fábrica? Vamos conversar.
